segunda-feira, 23 de junho de 2008

Desigualdade diminui.

Foi publicado hoje no site da BBC Brasil, o resultado de um estudo realizado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) sobre a desigualdade dos salários no Brasil. E o que a pesquisa apontou foi uma redução: a diferença entre ricos e pobres caiu quase sete por cento no período entre o quarto trimestre de 2002 e o primeiro de 2008.
Segundo o presidente do Instituto, Marcio Pochmann, isso foi possível graças ao crescimento econômico aliado às políticas sociais.
Não é de hoje que se fala em educação como fator primordial para mudanças sociais e, por conseqüência, econômicas. E também não é novidade relacionar a educação – ou melhor, a falta da escolaridade – à escassez de oportunidades, ao desemprego, e mesmo à criminalidade.
"Geralmente aqueles que têm melhor escolaridade tendem a ter melhores resultados, [...]. O crescimento cria um ambiente favorável, mas por si só não garante melhor distribuição intersalarial", disse Pochmann.
Ou seja, a diminuição da diferença salarial fica ameaçada pelas altas taxas de juros e pela inflação.
Segundo o presidente do Ipea, para manter essa queda na desigualdade são necessárias mudanças no “padrão tributário” do Brasil, uma vez que o grande número de impostos indiretos faz com que a população mais pobre acabe pagando, nas devidas proporções, mais taxas do que os ricos.

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