sábado, 2 de outubro de 2010

É hora de mudar

Dia 3 de outubro de 2010. Dia de votar em deputado estadual e federal, vereadores, governador e presidente. Dia de apostar em mudanças. Leia-se, dia de apostar em boas e significativas mudanças.
A cada eleição somos surpreendidos por escândalos, brigas e intrigas – se é que isso ainda surpreende alguém. O voto, que na teoria é secreto, é uma escolha de cada cidadão – que, também na teoria, não deve dar satisfação da sua escolha a ninguém. Tratando-se de uma democracia, cada um é livre para apostar seu voto naquele que lhe parece ser o melhor e o mais capaz de mudar, transformar, melhorar.
Mas, de que adianta cobrar tantas mudanças assim para os políticos se no fundo o discurso é sempre o mesmo: tudo farinha do mesmo saco? E de que adianta tanta discussão e cobranças se não assumimos nossa própria responsabilidade perante nossas próprias escolhas?

Não, eu não quero falar de política. Eu quero falar de mudanças.

A mudança a qual me refiro é aquela que muitas vezes queremos evitar. Por medo.
Entretanto, ela só acontece quando encarada de frente, cara a cara. Com coragem de ousar, arriscar, colocar sua conta em risco. E essa mudança acontece primeiro dentro de cada um de nós. Intimamente.
De que adianta querer mudar o país se não conseguimos sequer mudar o corte de cabelo? De que adianta tanto discurso se na prática somos incapazes de arriscar um caminho novo? Pra que tantos planos se não temos coragem de apostar nos sonhos?
Francamente, não acredito que possamos ser felizes sem apostar de vez em quando, conscientemente, em mudanças. Às vezes radicais, outras, nem tanto. Mas em algo novo, que dá aquela sensação de frio na barriga e nos permite pensar “e agora?”. O incerto é fascinante e nos dá mais força para seguir em frente em busca de coisas novas, desconhecidas. Isso aumenta o aprendizado e nos permite conhecer melhor quem realmente somos. É o que nos permite renovar, criar, transformar...


Texto sem sentido? Talvez... Mas, por ora, oportuno.